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15/02/2017 às 17:00, Atualizado em 15/02/2017 às 15:59

Simted pressiona e SED libera salas de aula com menos de 32 alunos em Nova Andradina

Na escola Nair Palácio de Souza, por exemplo, uma sala do 6° ano não foi aberta porque faltam 10 alunos.

A Secretaria de Educação do Estado (SED/MS) liberou a abertura de salas de aula com menos de 32 alunos nas escolas estaduais de Nova Andradina. A decisão foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Simted) no final da tarde desta terça-feira (14) após reunião com a Coordenadoria Regional.

Praticamente, 99% dos problemas foram sanados nas oito unidades escolares do município. Apenas salas de aula com número reduzido de alunos não foram liberadas. Neste caso, os estudantes foram remanejados para outro turno ou em outras escolas no mesmo bairro bem próximas a sua residência.

Na escola Nair Palácio de Souza, por exemplo, uma sala do 6° ano não foi aberta porque faltam 10 alunos para preencher o número mínimo de vagas. A própria direção e pais de alunos que não puderam efetivar a matrícula na instituição fazem campanha para conseguir completar uma nova sala.

No que diz respeito a abertura de salas menores, de 15 a 25 alunos, para a inclusão de educandos com algum tipo de deficiência e a contratação de profissionais habilitados para trabalhar com esses alunos foram autorizadas, mediante a comprovação do laudo.

Na prática, isso significa que o governo reconheceu a necessidade de dar cumprimento a essas duas deliberações (n° 7828, de 30 de maio de 2005 e o n°10.814, de 10 de março de 2016) de modo a respeitar a realidade das escolas estaduais do município.

Já a situação dos professores de educação física será resolvida a partir de março. Os profissionais dessa disciplina deverão elaborar um projeto de treinamento nas modalidades esportivas e encaminha-los a SED para que seja feita a complementação da carga horária de até 50 horas/aula.

Segundo informações do presidente do Simted, Edson Granato, hoje existem salas de aulas com 28 até 32 alunos, de acordo com o tamanho das salas. “Essa conquista é resultado da união e da mobilização da categoria. Desde o início, Sindicato e professores unirão forças. Através da mobilização pressionamos o governo, fomos aos órgãos de imprensa, informamos os pais e os alunos sobre essa medida impositiva e que prejudica a qualidade do ensino e os professores. Essa luta mostrou que juntos somos mais fortes”, destacou o líder sindical.

Fonte - Assessoria

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