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19/05/2019 às 09:00, Atualizado em 18/05/2019 às 18:57

Ministério da Saúde investiga alimentação e nutrição infantil em MS

Pesquisa abrange 540 domicílios e cinco municípios.

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Informações ajudarão traçar perfil da saúde infantil no Brasil - Pedro Gorender/ Assessoria de Imprensa

O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) realiza desde abril, uma pesquisa que tem objetivo de traçar o perfil da nutrição infantil no Brasil. Para conseguir o intento, equipes do Ministério da Saúde visitarão 540 domicílios, em cinco cidades: Campo Grande, Corumbá, Dourados, Nova Andradina e Três Lagoas.

Durante a entrevista serão coletadas informações detalhadas sobre hábitos alimentares, peso e altura de crianças com até cinco anos. Também serão coletadas amostras de sangue dos participantes, com mais de seis meses de vida.

Os exames de sangue possibilitarão o mapeamento sanguíneo de 14 micronutrientes, como os minerais zinco e selênio, e vitaminas do complexo B, além de investigadas informações sobre amamentação, doação de leite humano, consumo de suplementos de vitaminas e minerais, habilidades culinárias, ambiente alimentar e condições sociais da família.

APOIO

O Enani está sendo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, sob encomenda do Ministério da Saúde. O governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) tem prestado total apoio à iniciativa, aprovada CIB – Comissão Intergestores Bipartite, que conta com a participação de secretários municipais de saúde todos os municípios do Estado.

Para o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende, a iniciativa do Ministério da Saúde é altamente louvável. “Esse estudo irá municiar a nós, gestores da saúde pública tanto em âmbito federal quanto estadual e municipal, de informações que possibilitarão saber se a desnutrição no Brasil, em cada Estado ou nos principais municípios está diminuindo como um problema epidemiológico. A prevenção da obesidade é outra medida que o levantamento poderá indicar”.

Segundo o coordenador do Enani em Mato Grosso do Sul, João Paulo Santos Azambuja, o estudo vem obtendo boa aceitação nos municípios uma vez que os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) preparam o campo de trabalho para os pesquisadores. Ele explica que as residências visitadas pelo método de amostragem estão situadas em bairros previamente determinados com base nos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística.

Até essa semana, cerca de 220 crianças foram pesquisadas pela equipe sul-mato-grossense. A previsão para o Estado é de abranger 590 crianças nos municípios de Campo Grande (390), Corumbá (50), Dourados (50), Nova Andradina (50) e Três Lagoas (50).

“É importante o apoio dos municípios e do Estado, para que não haja rejeição das famílias visitadas, pois somente podemos colher os dados antropométricos e coletar sangue com a autorização dos pais ou responsáveis. Mas até o momento não estamos tendo problemas, e o trabalho de campo está fluindo normalmente”, salienta o coordenador.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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