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18/05/2018 às 14:00, Atualizado em 18/05/2018 às 15:02

Mato Grosso do Sul é o quarto estado com a menor taxa de jovens desocupados

No estado, 18,9% dos jovens não estuda ou trabalha.

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Foto: Ilustrativa/Agência Brasil

Jovens que não trabalham ou estudam são uma preocupação no país. Em dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (18), o contingente cresceu 5,9% no Brasil entre 2016 e 2017. Mato Grosso do Sul não tem dados alarmantes e está entre os estados com a menor taxa de jovens desocupados no país. No estado, 18,9% dos jovens está desocupado, não estuda ou procura uma qualificação.

Entre os anos de 2016 e 2016, houve um aumento de 1,2% na taxa de jovens desocupados entre 15 e 29 anos, mas MS ainda é um dos estados com o menor índice, atrás apenas dos estados do Sul: Santa Catarina (14,3%), Rio Grande do Sul (16,1%) e Paraná (17,2%). Em estados no Nordeste, a taxa de jovens que não estudam ou trabalham chega a 35,7%, como em Alagoas.

Outro dado sobre Mato Grosso do Sul indica que o número médio de anos de estudo entre pessoas com 25 anos ou mais de idade é de 9,1 anos. Em 2016, dados apontavam uma média de 8,8 anos de estudo.

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A acadêmica de Jornalismo Fernanda Sandoval se desdobra para dar conta da rotina da universidade, estágio e os trabalhos que faz como freelancer de marketing digital. Fernanda está no último ano do curso e acredita que a rotina acadêmica atrapalha sua vida profissional, mas continua a frequentar a universidade para se formar. O dia a dia é corrido, ela estuda pela manhã, trabalha à tarde e faz os ‘freelas’ à noite. “É difícil equilibrar, mas com o tempo estou pegando o jeito. Quando comecei esta dupla jornada era bem mais difícil, mas agora faço até tripla jornada. Eu estou numa fase na qual eu preciso do dinheiro, mas não tenho tempo livre”, afirma.

A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios) Contínua aponta que em 2017, 23% dos jovens com idades entre 15 e 29 anos não trabalhavam, estudavam ou se qualificavam. Em análise segundo sexo e cor ou raça, 17,4% dos homens e 28,7% das mulheres não estavam ocupadas, nem estudando ou se qualificando. Entre as pessoas de cor branca, essa proporção foi 18,7% e entre as de cor preta ou parda foi 25,9%.

Segundo a pesquisa do IBGE, entre as pessoas de 15 a 17 anos de idade, 78,3% se dedicavam exclusivamente ao estudo. No grupo das pessoas de 18 a 24 anos, a maior parte (34,7%) estava ocupada e não estudava, porém, o maior crescimento, de 2016 a 2017, se deu entre as pessoas não ocupadas nem estudando, 26,3% em 2016 para 28% em 2017.

O grupo das pessoas de 25 a 29 anos, 57,4% estava ocupada e não estudava, e 25,6% estava não ocupada e não estudava. “Observa-se que, entre 2016 e 2017, cujo momento econômico foi de declínio da ocupação, a educação e a qualificação profissional não ganharam espaço entre as pessoas de 18 a 29 anos”, aponta relatório.

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