Publicado em 01/03/2018 às 10:30, Atualizado em 01/03/2018 às 14:10

Juíza de Nova Andradina se destaca fazendo grande baixa processual

A juíza chegou à comarca no final de 2011, assumindo um estoque processual de mais de 3 mil processos.

Redação,
Cb image default
Foto: Reprodução site do TJ MS

A sociedade tem cobrado do Poder Judiciário não apenas respostas a casos de grande repercussão, mas também que se julgue mais processos e em menos tempo. A juíza da 1ª Vara Cível de Nova Andradina, Ellen Priscile Xandu Kaster Franco, está realizando um trabalho de excelência. Ela garante que hoje consegue fazer o gabinete trabalhar sempre com a fila de processos perto do zero. Além de ser metódica com o andamento processual e com o cumprimento das Metas do CNJ, a magistrada utiliza a gestão de pessoas como ferramenta para manter a produtividade alta.

A juíza chegou à comarca no final de 2011, assumindo um estoque processual de mais de 3 mil processos. Com uma distribuição de cerca de 200 processos, mensalmente, o desafio de julgar e arquivar processos passou a ser vencido – com a participação dos servidores do gabinete e do cartório.

“O resultado deste bom trabalho foi a coesão das equipes do gabinete e do cartório. Não é um trabalho pessoal. Eu acredito no trabalho e potencial deles, além de ter a sensibilidade e entendimento do perfil de cada um, para buscar o máximo de suas habilidades de trabalho”, diz a juíza.

Além de estar à frente da 1ª Vara Cível, a magistrada acumulou jurisdição do Juizado Especial até 2017. No período apresentou uma produtividade de 1,44 e 1,29, respectivamente, em relação aos processos arquivados para cada processo entrado. Esta produtividade é publicada no mural, mensalmente, para dar publicidade.

“Decidi assim proceder para dar uma satisfação aos nossos jurisdicionados sobre o 'esqueleto' da nossa unidade jurisdicional e também o nosso trabalho (número de sentenças dadas, número atual de processos em andamento, de processos em andamento)”, diz a juíza que conta, ainda, que verifica semanalmente como está o andamento processual no cartório e no gabinete, já que quase a totalidade dos feitos estão na forma eletrônica.

Todo este zelo com o trabalho no Judiciário de MS rendeu à juíza Ellen Priscile um elogio funcional, aprovado pelo Conselho Superior da Magistratura, e dado pela Corregedoria-Geral de Justiça, durante correição realizada em setembro de 2017 pelos juízes auxiliares da CGJ, Fernando Paes de Campos e Fábio Possik Salamene. Segundo o Relatório de Inspeção Judicial, assinado pelo Corregedor-Geral de Justiça, Des. Romero Osme Dias Lopes, “a situação verificada nessa unidade jurisdicional é bastante satisfatória. Desde a assunção pela magistrada houve expressivo decréscimo no acervo processual, sem prejuízo das atuações e substituições exercidas por ela”.

Sobre o reconhecimento do órgão correicional, a juíza Ellen estendeu aos servidores do gabinete e do cartório. Ela fez questão de solicitar que eles, também, recebessem um elogio funcional. “Acima de tudo o sucesso deste trabalho é boa comunicação e disposição da equipe. Eu reconheço que não é uma vitória pessoal, mas de todo o grupo”, finaliza nominando todos os colaboradores: os servidores Alex Pires, Aline Xavier, Bruna de Souza, Elisandra Wolff, Jéssica Yoshioka, Marcia Regina, Sandra Caetano; e os estagiários Milena Ribeiro, Nathieli Botelho, Renan Silva, Ricardo Mazuy e Wellington de Jesus. (Com informações do site do TJ MS).