Publicado em 24/09/2016 às 08:00, Atualizado em 24/09/2016 às 10:39

Desemprego desacelara, e MS cria mais 1.077 vagas de trabalho em agosto

No primeiro lugar do ranking, composto por 14 cidades, está Nova Andradina, que admitiu 773 trabalhadores.

Redação,

Mato Grosso do Sul abriu 1.077 empregos formais a mais no mês de agosto -equivalentes ao acréscimo de 0,21% -, em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta sexta-feira (23), pelo Ministério do Trabalho.

O novo índice demonstra que o Estado começa a se recuperar, depois de um ano repleto de demissões, isso porque em julho (penúltimo levantamento), Mato Grosso do Sul teve volume positivo com 652 vagas. O setor de serviços foi o principal afetado pelo fechamento de vagas, pelo menos 197 trabalhadores foram desligados.

Mas no confronto com os últimos 12 meses, o Estado apresenta saldo negativo decorrente do fechamento de 6,9 mil vagas formais. Neste período foram encerrados 246,1 mil postos, número maior em comparação as admissões, que no mês passado admitiu 239.984 trabalhadores. Apenas a indústria de transformação fechou 3,5 mil postos.

Já o saldo do ano, de janeiro a agosto, é positivo, levando em consideração 4,9 mil vagas. Nestes 240 dias, o setor que mais sofreu com as demissões foi a construção civil com 2.215 demissões; São nove trabalhadores demitidos por dia.

Entre as cidades com população acima de 30 mil, Campo Grande obteve o pior resultado em relação a criação de oportunidades. A Capital fechou 249 postos de empregos no passados, de 7.732 contratações reduziu 7.483.

No primeiro lugar do ranking, composto por 14 cidades, está Nova Andradina, que admitiu 773 trabalhadores e desligou 288 do mercado formal – saldo positivo de 485 vagas. Em seguida estão aos municípios de Dourados e Três Lagoas. Coxim e Ponta Porã também perderam postos de empregos, e juntas, somam 47 vagas a menos.

País – Em agosto, 33,9 mil vagas formais foram fechadas no Brasil, e este é o 17º resultado negativo consecutivo, na comparação com agosto de 2015, quando foram fechados 86.543 postos formais, 64,5% a mais do que no mês passado.

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