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25/05/2018 às 14:22, Atualizado em 25/05/2018 às 17:28

Temer anuncia forças federais para desbloquear estradas fechadas

Em Nova Andradina, Batayporã e região a paralisação continua.

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Protesto em Nova Andradina, na MS-276.Foto: Marcos Donzeli

O presidente Michel Temer fez pronunciamento nesta sexta-feira (25) anunciando o uso de forças federais para liberar estradas bloqueadas pela greve dos caminhoneiros.

Ele disse que o governo fez acordo para acabar com a paralisação, citou os principais pontos e afirmou que muitos dos motoristas querem voltar à normalidade, mas uma "minoria radical" não permite.

"Vamos implantar de imediato um plano de segurança para superar os graves efeitos da paralisação. Acionei forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos senhores governadores que façam o mesmo. Não vamos permitir que a sociedade fique sem gêneros de primeira necessidade, que hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas, que crianças sejam prejudicadas pelo fechamento de escolas."

O presidente afirmou também que "quem bloqueia estradas e age de maneira radical está prejudicando a população. Vamos garantir a livre circulação e o abastecimento".

"Governo agora terá coragem", diz Temer

O presidente disse que "o governo agora terá coragem de exercer sua autoridade em defesa do povo brasileiro".

Antes de falar do uso de tropas federais, Temer argumentou que o governo conversou com os caminhoneiros.

"Chegamos a um acordo com as lideranças. Eles pediram redução do preço do óleo diesel. A União vai ressarcir a Petrobras para garantir essa redução de 10%. Pediram estabilidade no preço e nós concordamos, com estabilidade a cada 30 dias, para garantir a previsibilidade dos custos dos caminhoneiros. Pediram a eliminação da Cide, e o governo fez acordo com Congresso. Pediram garantia de transportar parte das cargas da Conab, e encaminhamos medida para dar 30% dessas cargas", afirmou.

O presidente disse que foram atendidas 12 reivindicações da categoria, "que se comprometeu a encerrar a paralisação imediatamente". "Esse foi o compromisso conjunto, esse deveria ter sido o resultado do diálogo."

O presidente culpou "radicais" pelo descumprimento do acordo. "Muitos caminhoneiros estão fazendo sua parte, mas uma minoria radical tem bloqueado estradas, impedindo que muitos caminhoneiros atendam a população e façam seu trabalho", declarou.

Fonte - UOL

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