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20/08/2019 às 09:00, Atualizado em 19/08/2019 às 23:52

Ministério silencia sobre compra de R$ 1,2 milhão em brindes pelo Exército de MS

Procurado pelo Campo Grande News, órgão disse apenas que está buscando alternativa a bloqueio de verbas

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Foto reprodução Agência Brasil

Direcionada pelo comando do Exército em Mato Grosso do Sul, a reportagem do Campo Grande News acionou o Ministério da Defesa para comentar a licitação orçada em R$ 1,2 milhão para compra de 39 mil itens a serem usados como brindes com valores unitários de até R$ 399. A compra está ocorrendo em meio a cenário de crise descrito pelo presidente Jair Bolsonaro. A resposta, em duas frases, limitou-se a informar que ainda estão sendo estudadas alternativas para o contingenciamento de verbas, sem comentar o processo licitatório.

“O Ministério da Defesa e as Forças Armadas ainda trabalham com a possibilidade de liberação dos recursos contingenciados“, diz o texto enviado por e-mail pelo Ministério. “No entanto, estudam alternativas caso se prolongue o referido bloqueio”, encerra a nota. Na semana passada, no mesmo dia em que foram abertas as propostas para a licitação de brindes, o presidente falou em adoção de meio expediente nos quartéis.

Há, também, a informação de que, no País, 25 mil recrutas podem ser dispensados antes do previsto. A baixa ocorreria em dezembro, mas segundo a imprensa nacional divulgou, pode ser antecipada para outubro.

Silêncio – Na semana passada, quando o Campo Grande News revelou a existência da licitação, o CMO (Comando Militar do Oeste) enviou nota explicando que os brindes seriam usados em atividades militares como seminários, em Campo Grande, Jardim, Nioaque, Corumbá e Brasília.

Depois, quando houve indagação sobre o cenário de cortes exposto pelo presidente, a resposta é que o contato deveria ser feito diretamente com Brasília.

Na comunicação enviada ao Ministério da Defesa, foram feitas indagações sobre se haverá mesmo cortes, se o meio-expediente já está definido e como o órgão avaliava a licitação feita no Estado. A resposta foi a que está no início do texto.

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