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02/04/2021 às 12:03, Atualizado em 01/04/2021 às 22:05

Laudo da PF diz que grupo de empresários tomou soro em vez de vacina

Milionários são suspeitos de participar da vacinação clandestina em Belo Horizonte

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Seringas continham soro fisiológico. (Foto: PF)

Laudo da Polícia Federal atestou que empresários do ramo do transporte em Belo Horizonte, tomaram soro fisiológico pensando ser vacina contra a covid-19. Eles e uma falsa enfermeira são investigados por suposta vacinação clandestina. A divulgação da análise ocorreu nesta quinta-feira (1º) por meio da imprensa.

Conforme a GloboNews, o material analisado foi apreendido na casa da cuidadora de idosos, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas. Na residência, os agentes da PF encontraram grande quantidade de soro fisiológico.

Foi justamente Cláudia Mônica que foi flagrada em vídeo aplicando os imunizantes em empresários. Foi essa gravação, que viralizou nas redes sociais, que deu início às investigações da PF. Ela teria passagem na polícia por furto e já teria vendido soro como sendo vacinas para outras pessoas.

Cláudia, o filho Igor Pinheiro e um outro homem que estavam presentes durante a operação na terça-feira, foram presos em flagrante e levados à Superintendência da Polícia Federal para prestar depoimento. Já o insumo foi apreendido e passou por perícia policial.

A operação da Polícia Federal faz parte de um inquérito aberto para investigar os nomes envolvidos no esquema, que pagaram R$ 600 pela dose do imunizante. Os empresários da empresa de transporte de passageiros admitiram, em depoimentos prestados de forma espontânea, nessa segunda-feira (29/3), a aquisição dos medicamentos de procedência ilícita.

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