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11/12/2016 às 12:03, Atualizado em 11/12/2016 às 10:05

Investidores do Centro-Oeste recebem mais de R$ 3,1 bilhões em 2016

O agronegócio, por exemplo, recebeu cerca de 90% dos recursos até outubro deste ano, o equivalente a R$ 2,7 bilhões.

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Financiamentos beneficiam pequenos produtores rurais e investidores de médio porte

Divulgação/Ministério da Integração Nacional

Pequenos e médios empreendedores do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul receberam mais de R$ 3,1 bilhões em investimentos entre janeiro e outubro deste ano.

O recurso foi liberado por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), administrado pelo Ministério da Integração Nacional.

Com o FCO, já foram destinados R$ 1,2 bilhão ao estado de Goiás, R$ 1,1 bilhão para o Mato Grosso, R$ 631,6 milhões ao Mato Grosso do Sul e R$ 180,8 milhões para o Distrito Federal.

O aporte financeiro, destinado a setores diversos da economia, impulsionam a geração de emprego e renda nos estados do Centro-Oeste e contemplam os setores rural, industrial, de turismo, comércio e serviços.

O agronegócio, por exemplo, recebeu cerca de 90% dos recursos até outubro deste ano, o equivalente a R$ 2,7 bilhões.

Os financiamentos beneficiam desde o pequeno produtor rural, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), a associações, cooperativas de produção e investidores de médio porte.

Alcioni Peruzzo, sócio-proprietário dos restaurantes Fausto & Manoel, em Brasília, mostra o exemplo consolidado de como os recursos do FCO podem impulsionar o empreendedorismo.

"É uma iniciativa muito boa, pois possibilita ao empresariado condições de expansão, oportunidade de gerar empregos e também mais arrecadação para o governo", pontua.

Da primeira unidade inaugurada num pequeno espaço e com apenas nove funcionários, em 2005, são mais de dez anos dedicados à atividade.

Atualmente, os três restaurantes estrategicamente localizados na capital federal são referência na cidade e contam com um efetivo de 140 profissionais.

"Com recursos próprios, a gente não conseguiria fazer isso", garante Alcioni, ao destacar também como vantagem as taxas de juros mais baixas e o período para pagamento, que pode chegar a 20 anos, com até cinco anos de carência.

Somado às operações de crédito contratadas pelo Fundo de Desenvolvimento (FDCO) - que contempla grandes investidores – o volume de financiamentos em 2016 é superior a R$ 4,4 bilhões. De 2012 a 2015, os Fundos Regionais disponibilizaram R$ 23,5 bilhões para a região.

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