Publicado em 03/10/2017 às 10:04, Atualizado em 03/10/2017 às 11:08

Em nove meses, notificações de sífilis tem aumento de 17% na Capital

De janeiro a setembro de 2017 foram registrados 663 novos casos.

Redação,
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Divulgação

De janeiro a setembro deste ano 663 casos da sífilis adquirida foram notificados em Campo Grande. Este número é maior do que o total de registros no ano passado, quando foram 564 notificações. Os dados são da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

Ainda conforme o levantamento da Sesau, foram registrados 296 casos em gestantes de janeiro a setembro de 2017.No mesmo período do ano passado, 303 grávidas foram diagnosticadas.

Já o caso da sífilis congênita, que é transmitida da mãe para o bebê foram 96 casos notificados de janeiro a setembro deste ano, ante 106 notificações no mesmo período do ano passado.

PREVENÇÃO

No próximo dia 18, Dia Nacional do Combate à Sífilis Congênita, a Sesau vai lançar o Comitê de Prevenção da Sífilis Congênita e de Investigação da Transmissão Vertical do HIV, HTLV (vírus linfotrópico da célula T humana), Sífilis e Hepatites Virais.

A ideia é analisar as circunstâncias das ocorrências dos casos das doenças e quebrar a cadeia de transmissão em gestantes.

A DOENÇA

A sífilis uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e transmitida de uma pessoa infectada para outra durante o sexo desprotegido, através da transfusão de sangue e da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou no parto.

DIAGNÓSTICO

Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a doença na forma congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer.

O exame está disponível para a população em geral em todas as unidades básicas de saúde (UBS) e de saúde da família (UBSF) e são realizados pelos enfermeiros.

TRATAMENTO

Após o diagnóstico da sífilis, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e é recomendado pelo profissional de saúde. Os parceiros das gestantes também precisam fazer o teste e ser tratados, para evitar uma nova infecção da mulher.

Nos casos de sífilis em bebê, a criança necessita ficar internada para tratamento por 10 dias. O parceiro também deverá receber tratamento para evitar a reinfecção da gestante e a internação do bebê. (Com assessoria)