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25/05/2023 às 08:30, Atualizado em 24/05/2023 às 20:03

Após 4 anos sem registros fatais, chikungunya causa 2 mortes em MS

Vítimas são dois homens, um de 43 anos e outro de 70 anos

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Divulgação

Doença transmitida pelo mosquito aedes Aegypti, a chikungunya causou duas mortes em Mato Grosso do Sul este ano. As vítimas residiam nos municípios de Dourados e Bela Vista, segundo informações trazidas por boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (23) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Em ambos os casos houve coinfecção da doença com a dengue, transmitida pelo mesmo vetor. O primeiro óbito ocorreu em 2 de março, em Dourados, e foi de um homem de 43 anos. Já o segundo, ocorreu em 28 de março, em Bela Vista, e foi de um idoso de 70 anos.

As mortes foram as primeiras de 2023. A confirmação conforme critérios laboratoriais foi oficializada em 22 de maio pela SES.

Desde 2018, há quatro anos, o Estado não registrava baixas em decorrência da chikungunya. Naquele ano, três pessoas faleceram devido à doença, sendo que uma delas foi de paciente residente no Paraguai.

Casos - Os cinco municípios do Estado onde a incidência de chikungunya é maior são Ponta Porã, Paranhos, Maracaju, Bela Vista e Anaurilândia. Entre eles, Ponta Porã lidera em número de casos confirmados, seguido por Maracaju.

Diante das 27 unidades federativas, Mato Grosso do Sul aparece em 10º lugar quanto à incidência, que é o número de casos registrados a cada 100 mil habitantes.

O número total de casos prováveis da doença registrados até a divulgação do último boletim era de 4.724 em todo o Estado. Os confirmados eram 863, sendo 24 em gestantes, que são consideradas grupos de risco para as formas graves da chikungunya.

Fronteira - Em comum, os municípios onde os óbitos ocorreram e o que possui maior incidência ficam em região fronteiriça ao Paraguai, país que enfrenta atual surto de chikungunya.

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