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07/09/2017 às 17:39, Atualizado em 07/09/2017 às 18:42

Reinaldo Azambuja reforça que vai provar inocência em caso da JBS

"Agora tudo está vindo à tona".

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Foto: Reprodução Correio do Estado

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) voltou a declarar que vai provar sua inocência no caso JBS. Desde maio deste ano, quando ele foi citado na delação de um dos donos da empresa, Wesley Batista, de ter recebido propina em troca de benefícios fiscais, o governador defende que está sendo 'condenado sem direito de defesa'.

Na manhã desta quinta-feira (7), durante o desfile em comemoração à Independência do Brasil, o governador voltou à reforçar o direito de defesa diante de acusações. O evento foi marcado por protestos, mas o tucano expressou ver tudo com tranquilidade.

"O Brasil está sendo passado a limpo. É importante, a gente precisa dessas manifestações das instituições, o regramento institucional que permite ampla defesa ao contraditório. As delações, elas são importantes, o que não pode é que elas são muitas vezes querer macular e fazer muitas vezes condenação precipitada das pessoas", declarou.

Conforme continuou Azambuja, há um regramento institucional, que permite o rito do acusado ter a chance de se defender e só então se chegar à conclusão se houve culpa ou não.

"O grande problema no Brasil nesse último ano principalmente é que a pessoa acusada e denunciada já é sumariamente condenada, sem ao mínimo ter direto à defesa. Acho que agora começa a mostrar também que os delatores que estavam tão donos da verdade, não é tudo verdadeiro. Acho que isso criou um ambiente agora para a gente criar o rito normal das instituições, cada vez mais fortalecer as instituições, com apuração, para que a gente possa fazer essa travessia desse momento difícil da política nacional", comentou.

Para o governador, agora "tudo está vindo à tona", mas se limita a dizer que não julga os delatores, responsabilidade que cabe ao Poder Judiciário. "Eu fui acusado por eles e vou me defender das acusações provando nossa inocência, agora o judiciário brasileiro que tem realmente nas mãos o regramento institucional para soltar ou prender", finalizou.

Fonte - Correio do Estado

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