Buscar

28/07/2017 às 16:30, Atualizado em 28/07/2017 às 14:04

Estado estuda cortar gastos para pagar o 13º salário

Somando encargos, folha custa R$ 650 milhões.

A cinco meses do prazo final para o pagamento do 13º salário, e sem recurso provisionado, o governo do Estado já começa a estudar a possibilidade de cortar gastos.

Conforme o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, o Estado tem buscado fontes de receitas, mas não descarta novo ajuste das contas.

“O governo está buscando todas as alternativas possíveis para juntar esse dinheiro. A gente continua trabalhando com o posicionamento de parte da dívida do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] e vamos apertar o cerco das despesas. Ainda não sabemos mais onde vamos cortar, pois muitas áreas correm o risco de ter alguns problemas de eficiência, mas, neste momento, nós temos que administrar pensando no equilibrio fiscal do Estado, que é uma prioridade”, destacou.

O comportamento das receitas e despesas do estado ainda está sendo contabilizado. Porém, até o segundo semestre, o deficit das contas públicas era de R$ 273,7 milhões.

Conforme último relatório de gestão fiscal, boa parte das despesas registradas naquele período foi destinada para pagar folha de pagamento, que somou R$ 6,739 bilhões no ano, contanto ativos (R$ 4,6 bi) e inativos e pensionistas (R$ 2,1 bilhões).

Conforme o secretário, atualmente a folha de pagamento dos servidores públicos estaduais gira em torno de R$ 650 milhões ao mês, levando em consideração, além da folha em si, custos como previdência social, imposto de renda entre outros descontos legais.

Com informações do Correio do Estado.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.