Publicado em 29/07/2017 às 09:36, Atualizado em 29/07/2017 às 10:50

Vontade de família é atendida e filho de desembargadora de MS é transferido para SP

Pedido inicial da defesa de Breno havia sido negado pelo TJ.

Redação,
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Breno foi transferido para clínica em Atibaia (SP) Foto: Reprodução Facebook

Breno Fernando Solon Borges,37, foi transferido para uma clínica psiquiátrica em Atibaia, interior paulista. Este era o desejo inicial da família de Breno, filho da desembargadora Tânia Garcia Borges, presidente do TRE-MS

Quando do primeiro pedido para transferência para uma clínica psiquiátrica, a defesa do homem preso com 129 quilos de maconha, armas e munições de uso restrito, queria que ele fosse para Atibaia, porém o pedido havia sido negado.

Breno, desde que saiu da prisão em Três Lagoas, foi para o Hospital Nosso Lar, já que a defesa alega que ele sofre do transtorno de bordeline, mal que provoca instabilidade nas relações sociais. A informação é do site G1.

Além da acusação de tráfico de drogas e armas, Breno é acusado pela Polícia Federal de planejar a fuga de um criminoso que seria uma liderança do PCC, em abril deste ano, ocasião que o homem estava preso em Três Lagoas.

O caso

Breno foi preso no dia 8 de abril quando foi flagrado com 129 quilos de maconha, 270 munições de fuzil e uma arma, sem o porte, tentando levar para São Paulo. Ele estava com outras duas pessoas, sendo a namorada, Isabela Lima Vilalva e um funcionário, único que permanece preso.

No dia 14 de julho, o desembargador Ruy Celso Barbosa Florence concedeu uma liminar para internação do suspeito em uma clínica na capital sul-mato-grossense, e não em Atibaia, como queria a família. A decisão liminar foi confirmada por dois votos a um, na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

No dia em que ia deixar a prisão, um novo mandado de prisão foi expedido contra Breno e ele permaneceu atrás das grades. Mais uma vez a defesa recorreu ao TJ e conseguiu, por decisão do desembargador, José Ale Ahmad Neto, a transferência do suspeito.

O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro João Otávio Noronha, abriu procedimento para apurar se houve alguma irregularidade na concessão dos habeas corpus em benefício a Breno. O caso ganhou repercussão nacional.