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24/05/2017 às 13:02, Atualizado em 24/05/2017 às 12:12

Justiça solta militar suspeito de atirar na boca de assessor parlamentar

O sargento alegou em depoimento que o crime foi cometido em legítima defesa.

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Militar chegou ao Fórum em caminhonete descaracterizada do Exército (Foto: PC de Souza)

A Justiça soltou no fim da tarde de terça-feira (23) o sargento do Exército Glaydston Pinheiro, de 23 anos, suspeito de atirar na boca do assessor parlamentar Marcilon Marçal, 33 anos. O crime aconteceu no domingo (21) nas imediações de uma boate na região central de Coxim, a 260 quilômetros de de Campo Grande.

O militar foi preso pela Polícia Civil algumas horas após o ocorrido. Segundo informações do site Edição de Notícias, a juíza Tatiana Dias Said Oliveira, que analisou o caso, levou em consideração que o rapaz é réu primário, tem endereço fixo e emprego. Contudo, ela o proibiu de frequentar bares, boates e estabelecimentos semelhantes, além de não se ausentar da comarca sem autorização.

De tempos em tempos, Glaydston deverá comparecer em juízo para comprovar o endereço, como fez ontem. Ele chegou ao Fórum em uma caminhonete descaracterizada do Exército.O jovem responde por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo.

O sargento alegou em depoimento que o crime foi cometido em legítima defesa. A polícia segue ouvindo testemunhas sobre o caso. A vítima está internada na Santa Casa de Campo Grande, onde já passou por uma cirurgia para remoção da bala, que por pouco não atingiu a coluna.

Médicos acreditam que serão necessárias talvez duas operações para reconstrução da mandíbula do paciente.

No dia do crime, Marçal saiu de uma boate, encostou em um carro e parou para urinar. O militar estava dentro do veículo e não gostou da situação. O suspeito, então, saiu do automóvel e os dois começaram a discutir, foi quando o militar sacou a arma e atirou.

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