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28/07/2017 às 15:00, Atualizado em 28/07/2017 às 12:42

Grupo frigorífico de MS é alvo de operação contra sonegação de R$ 350 milhões

Segundo a PF, grupo não pagava obrigações previdenciárias, sonegava direitos trabalhistas e usava laranjas como societário de empresas.

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Dinheiro encontrado dentro de Bíblia na operação Labirinto de Creta (Foto: PF/Divulgação)

Um grupo frigorífico de Mato Grosso do Sul é alvo de operação nesta sexta-feira (28) contra sonegação de R$ 350 milhões em fraudes previdenciárias e trabalhistas. A ação tem por objetivo cumprir 15 mandados de busca e apreensão, em Campo Grande, Terenos e São Paulo.

De acordo com a Polícia Federal (PF), já foram aprendidos veículos de luxo, dinheiro - parte dentro de uma bíblia e em um carro, bebidas alcoólicas - como uísques e vinhos - , relógios e joias.

Um dos mandados foi cumprido em um residencial de apartamentos de classe média, em Campo Grande. Neste local foi apreendido dinheiro e um veículo.

A operação Labirinto de Creta – Fase II é realizada pela Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal com objetivo de reunir mais provas contra os investigados e apreender bens adquiridos com dinheiro das fraudes.

Conforme a PF, o grupo possui alto faturamento, porém, os valores não constavam ou eram colocados inexatos na contabilidade do frigorífico. Foi constatado que o quadro societário do frigorífico e alguns bens estavam em nome de laranjas. Empresas também foram criadas para blindar o que era adquirido com o dinheiro da sonegação.

O grupo é suspeito de sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica, estelionato qualificado, fraudes previdenciárias e lavagem de dinheiro.

Participam da operação aproximadamente 100 policiais federais, 18 auditores fiscais e 14 analistas da Receita Federal.

Primeira fase

A primeira fase da operação Labirinto de Creta foi deflagrada em 6 de novembro de 2014, tendo como foco outro grupo empresarial, também do ramo frigorífico. Em razão da primeira ação, um empresário do ramo foi condenado a 5 anos e 8 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.

Fonte  G1 MS

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