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02/06/2017 às 19:38, Atualizado em 02/06/2017 às 21:39

Defesa de PRF que matou empresário consegue atrasar julgamento

O relator do HC no TJMS é o desembargador Dorival Moreira dos Santos, da 3ª Câmara Criminal.

O processo que o policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon responde por ter matado o empresário Adriano Correia do Nascimento, e ter ferido outras duas pessoas vai sofrer atrasos.

A defesa do réu conseguiu paralisar a ação porque acionou o Tribunal de Justiça na tentativa de transferir o julgamento para a Justiça Federal. Esse mesmo pedido tinha sido feito em 1ª instância ao juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele indeferiu a solicitação.

"Paraliso o andamento desta ação penal e determino que se aguarde o julgamento do referido habeas corpus no TJMS", escreveu Garcete em seu despacho de ontem (1º).

O habeas corpus impetrado pelo defensor de Ricardo Moon sustenta que o PRF estava em horário de trabalho quando matou o empresário na Avenida Ernesto Geisel, em Campo Grande, no dia 31 de dezembro de 2016. Por isso, é solicitado que o caso seja enviado para a Justiça Federal.

No recurso feito anteriormente à 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, o magistrado de 1ª instância decidiu que o policial ainda não tinha assumido posto de trabalho. Ele estava lotado, na época, na Delegacia da PRF de Corumbá e seguia para a rodoviária para pegar ônibus.

O relator do HC no TJMS é o desembargador Dorival Moreira dos Santos, da 3ª Câmara Criminal.

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