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05/10/2017 às 10:29, Atualizado em 05/10/2017 às 01:27

Battisti foi preso em Corumbá com R$ 23,3 mil em dólares e euros

Preso por evasão de divisas.

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Divulgação

Cesare Battisti foi preso com de US$ 5 mil (cerca de R$ 16 mil) e 2 mil euros (R$ 7,3 mil) em Corumbá, segundo informou a Polícia Federal. Condenado à prisão perpétua, Battisti, foi preso por evasão de divisas, pois levava a quantia não declarada.

Ele estava em um táxi boliviano onde foi preso pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e encaminhado para a delegacia da PF.

Pelo fato do governo italiano ter pedido formalmente ao Brasil, o pedido para devolver Battisti ao seu país de origem, autoridades acreditam que o Cesare Battisti estava fugindo para a Bolívia.

Leia a íntegra da nota:

"A Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal informam que, nesta tarde, 04/10, o estrangeiro CESARE BATISTI foi encaminhado à Delegacia de Polícia Federal em Corumbá/MS, onde está prestando esclarecimentos relativos ao crime de evasão de divisas.

Na tarde de hoje, policiais rodoviários federais abordaram um veículo particular onde se encontrava o estrangeiro. Durante a abordagem foi identificado que Cesare Batisti, juntamente com 2 outros passageiros, portavam uma quantia significativa em moeda estrangeira.

Por se tratar de região de fronteira, os policiais rodoviários federais comunicaram a Polícia Federal, que realizou o acompanhamento do referido veículo até a divisa entre os dois países. O estrangeiro foi detido no momento em que tentava sair do Brasil em um táxi boliviano. O crime de evasão de divisas se configura quando uma pessoa envia valores para o exterior sem a devida declaração a autoridade competente."

Battisti

Cesare, hoje aos 62 anos, foi condenado pela justiça italiana em 1987 por terrorismo, com restrição de luz solar, pelo suposto envolvimento em quatro homicídios, além de assaltos e outros delitos menores. É considerado terrorista pelo Estado italiano, embora o delito de terrorismo não seja tipificado na legislação italiana.

Depois da condenação, Battista, que também é ativista de extrema esquerda, integrante do PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), viveu na França, país que negou, por duas vezes, pedidos de extradição feitos pela Itália. Pouco depois de 2004, o terrorista fugiu para o Brasil e o STF autorizou o procedimento em 2009.

Em razão da extradição ser autorizada apenas mediante decreto, em dezembro de 2009 o então presidente Lula (PT) decidiu pela não extradição de Cesare, que na época estava detido no Complexo Penitenciário da Papuda. A soltura dele veio por meio de decisão do STF em junho de 2011. Desde então, ele vivia em liberdade no Brasil.

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