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22/02/2017 às 17:33, Atualizado em 22/02/2017 às 16:15

Reunião sobre reforma da Previdência em MS tem bate-boca entre governo e sindicatos

Secretários titulares não compareceram, o que irritou sindicalistas.

A primeira reunião do Governo do Estado com os servidores públicos de Mato Grosso do Sul para discutir a reforma previdenciária gerou bate-boca devido à ausência dos secretários estaduais para explicar as propostas.

Na reunião era para estar presente o secretário de Governo, Eduardo Riedel, que teve uma agenda na Assembleia Legislativa que se alongou. O governo enviou o secretário-adjunto da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda), Jader Afonso, que fez uma explanação sobre a situação financeira do país e sobre a reforma administrativa enviada à Assembleia Legislativa.

Em seguida, Jader afirmou que teria que ir embora e pediu para que os presidentes dos sindicatos enviassem as perguntas via e-mail. A atitude irritou os presentes. “Como que o secretário manda um representante que não pode responder as perguntas?”, questionaram. “Como realiza um Fórum Dialoga, se não há diálogo? Você, como representante, não dá para entender o que você veio fazer aqui”, reclamaram.

Jader Afonso ficou irritado e afirmou que não dava para haver conversa na forma que estavam ocorrendo os questionamentos. Após os representantes dos servidores ameaçarem deixar o Fórum Dialoga, o secretário-adjunto abaixou o tom e ficou para responder os questionamentos. “Tudo que está sendo conversando está sendo anotado e será levado ao secretário.”, era a resposta padrão.

O secretário-adjunto informou que não estava preparado para a reunião e que foi convocado em cima da hora, devido a impossibilidade de agenda do secretário de Governo.

O presidente do Sinpol, Jean Carlos Miranda, disse que a reforma não atinge a Polícia Civil. “Queremos discutir a reforma previdenciária. Para tomar uma atitude dessa o governo tem que ouvir os servidores, que são os principais interessados. Esse é apenas um primeiro encontro”, disse.

Sobre a reforma na Previdência, Jader Afonso disse que os impactos nos servidores e os números serão discutidos com os servidores antes do projeto ser finalizado.

Fonte - Topmidianews

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