Publicado em 13/09/2017 às 08:34, Atualizado em 13/09/2017 às 00:01

Poder Judiciário e Governo Municipal convidam as mulheres para participarem do Projeto Mãos EmPENHAdas

Ação acontecerá no dia 18 de Setembro às 8h30 no Auditório do Júri, no Fórum.

Redação,
Cb image default
Divulgação

O Poder Judiciário, em parceria com o Governo Municipal através da Secretaria executiva de Políticas para Mulher convida as mulheres para participarem do Projeto Mãos EmPENHAdas que acontecerá no dia 18 de Setembro às 8h30 no Auditório do Júri, no Fórum.

O Projeto Mãos EmPENHAdas iniciou na capital sul-mato-grossense e tem Nova Andradina como a primeira cidade do interior a recebe-lo. O “Mãos Empenhadas” já está concorrendo na categoria “Juiz” ao Prêmio Innovare, a mais respeitada premiação destinada a destacar as boas práticas do Judiciário brasileiro.

A Secretária Executiva de Políticas para a Mulher Jozeli Chulli salientou a importância do projeto e homenageou a Drª Jacqueline por seu empenho e dedicação no desenvolvimento de seu trabalho, em especial, em favor da emancipação das mulheres. “A Doutora ultrapassa os limites de sua profissão, do seu cargo, visando o bem estar de todas as pessoas. Estamos lisonjeadas por sermos a primeira cidade a receber o projeto e vamos juntos fortalecer a rede de proteção da mulher contra a violência”, explanou Jozeli.

A Juíza, que já atuou em Nova Andradina, alertou que a violência doméstica acontece silenciosamente em todas as camadas sociais, muitas das vezes, sob o conhecimento de familiares, vizinhos ou amigos das vítimas, que preferem o silêncio frente aos riscos de se expor ou se contrapor ao agressor. Jacqueline Machado relatou que o número de denúncias aumentaram porque as mulheres têm se encorajado a enfrentar esse estigma que fere a dignidade e toda a família.

“A violência contra a mulher é uma violência complexa. Nós sabemos que cerca de 55% das vítimas não conseguem denunciar e romper o ciclo da violência. E este programa visa parceria com os profissionais da beleza, que são aquelas pessoas que ouvem relatos e visualizam as agressões pelo corpo da mulher. Os profissionais, munidos de informações, podem orientar esta mulher vítima a buscar ajuda, empoderar-se e denunciar”, finalizou Jozeli.