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05/06/2017 às 07:30, Atualizado em 05/06/2017 às 11:58

NOVA ANDRADINA: Zona azul descentraliza comércio e incentiva empresários a saírem do aluguel

Descentralização do comércio local já é realidade.

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Edival da Tropical atua há 25 anos no ramo de confecções

A implantação do sistema pago de estacionamento rotativo no centro de Nova Andradina não contribuiu somente para a oferta de vagas para os veículos. Consequentemente, a iniciativa fomentou a economia em lojas localizadas nos bairros próximos à região e iniciou um interessante processo de descentralização do comércio.

Agora, quem busca efetuar qualquer tipo de compra já não precisa passar obrigatoriamente pela Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade. Os próprios bairros já dispõem de opções e atraem empresários que buscam alternativas para economizar no aluguel ou, até mesmo, se instalarem em prédios próprios.

É o caso de Francisco Edival Gonçalves Freires, mais conhecido como Edival da Loja Tropical. Há 25 anos no ramo de confecções, o empresário deixou o ponto que alugava há 15 anos no “coração” da principal avenida de Nova Andradina, para se instalar a algumas quadras do antigo endereço em um prédio próprio.

“Com isso, os clientes não tem o custo do estacionamento, mas não foi esse o principal fator para que optássemos de sair do centro. Verificamos o crescimento dos comércios nos bairros, o que nos dava duas opções: escolher por um ponto com aluguel mais barato ou adaptar um prédio próprio para fugir de vez do aluguel”, considerou.

A nova Loja Tropical está situada à Rua São José, no cruzamento com a Rua Professor João de Lima Paes, a duas quadras da Avenida Antônio Joaquim de Moura Andrade, um roteiro quase obrigatório para quem precisa ir ao centro.

De acordo com o empresário, que ainda atua no ramo de hotéis, a estratégia também foi uma resposta à crise. “Não há como negar que o país vive uma grande crise econômica, mas não é por conta disso que vamos cruzar os braços. É necessário buscar alternativas e é isso que estamos fazendo para não fechar as portas”, frisou.

Além do aluguel e da crise, outro agravante elencado por Edival é a carga tributária sobre a folha de pagamento de funcionários e dos produtos. “Isso tudo impacta diretamente no preço final ao consumidor, diminuindo a competitividade”, lamentou.

Fonte - Santi Comunicação

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