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07/07/2017 às 09:00, Atualizado em 06/07/2017 às 22:46

MS vai exigir atestado de vacinação contra a gripe a cavalos que vão participar de leilões e exposições

Sem o atestado da imunização contra a influenza equina não será emitido o documento que autoriza o transporte do animal da propriedade do criador até o local do evento.

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Iagro vai exigir vacinação contra a influenza equina de animais que forem participar de leilões, exposições e competições esportivas (Foto: Reprodução/TV Morena)

A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro) vai exigir que os equídeos que forem participar de leilões, exposições ou competições esportivas no estado ou fora dele, tenham sido vacinados contra a influenza equina, a chamada gripe equina.

A nova determinação da Iagro foi publicada em uma portaria no Diário Oficial do estado desta quinta-feira (6) e entra em vigor em 90 dias. A publicação determina que se o proprietário de equídeos como o cavalo, o pônei, o asno ou burro, não apresentar a agência o atestado de vacinação contra a doença, que não será emitida a Guia de Transporte Animal (GTA).

A GTA é o documento que autoriza o transporte do animal da propriedade do criador até o local do evento. A medida foi adotada, conforme a Iagro, porque a vacinação é a principal ferramenta de controle da influenza equina.

A portaria estabelece que o atestado de vacinação deverá estar preenchido com os dados e a resenha do equídeo, além de informações sobre a vacina (como laboratório, marca, lote, data de validade e número da nota fiscal de aquisição da dose), a data da imunização e o nome, assinatura e carimbo do médico veterinário responsável pela aplicação.

A publicação aponta ainda que os equídeos com idade inferior a seis meses estão isentos da apresentação do atestado contra a doença, desde que acompanhados de sua genitora, que deverá ter a documentação.

A doença

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a influenza equina é uma doença contagiosa e de fácil propagação. É causada por um vírus e ataca os equídeos de qualquer raça, sexo e idade.

Entre os sintomas que o animal apresenta estão: febre alta, tosse prolongada, secreção nasal, falta de apetite, apatia, desânimo e perda de peso. A transmissão ocorre com o contato direto com a secreção nasal e oral de animais doentes em locais como cochos de água e sal, bebedouros e manjedouros, entre outros. A prevenção é feita com a vacinação semestral.

O tratamento é aplicado de acordo com o estágio da doença. Nos casos mais simples, com medicamentos que auxiliam na eliminação do muco, vitaminas, expectorantes, analgésicos e antitérmicos e nos mais graves com antibióticos.

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