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06/10/2017 às 09:28, Atualizado em 06/10/2017 às 12:33

"Minha vida é bem xoxinha", diz Thaila Ayala

Vivendo em Los Angeles desde 2015, a atriz de 31 anos e nascida em Presidente Prudente.

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Foto: Andre Nicolau

Thaila Ayala era viciada no desenho do Pica-Pau quando criança. O que o nada inocente e galante personagem jamais poderia imaginar era que um dia pudesse encontrar "pessoalmente” a deusa brasileira – não do jeito que a gente sabe que ele gostaria (e todos nós, se pudéssemos), com direito a cenas impróprias para menores de 16 anos. Envolvida em algumas produções internacionais que chegam aos cinemas nos próximos meses, a atriz está ansiosa para o lançamento de Pica-Pau – O Filme, animação gráfica e live-action baseada no clássico de Walter Lantz, que estreia no Brasil em 5 de outubro.

Para infelicidade do pássaro falastrão, Thaila interpreta Brittany, namorada do vigarista Lance Walters (Timothy Omundson), que entra em guerra com o protagonista por querer construir sua casa dos sonhos exatamente onde o cartoon mora.

“Foi bem desafiador, por ser quase tudo feito em chroma key, e um aprendizado enorme em todos os sentidos. Como é um filme infantil e por termos feito todos os tons em todas as cenas a pedido do diretor, houve menos margem para erros. Tive um mês para fazer a preparação, mas não poderia ter escolhido um primeiro trabalho internacional melhor”, diz ela.

Vivendo em Los Angeles desde 2015, a atriz de 31 anos, nascida em Presidente Prudente, interior de São Paulo, viu um momento difícil com o ex-marido culminar em uma carreira internacional. “Resolvi passar três meses em Nova York, em 2014, para ficar longe do assédio da imprensa logo após meu divórcio do Paulinho (Vilhena). Tinha paparazzo me seguindo no portão de casa, então, pensei ‘preciso sair daqui’. Acabei ficando um ano inteiro na cidade para estudar atuação e inglês”, conta. De volta ao Brasil, fez alguns testes para ser protagonista de uma série americana e canadense. Conseguiu o papel e voltou para o Canadá para filmar.

Como a série – que acabou não saindo do projeto-piloto – tinha um intervalo de seis meses para voltar a ser filmada, ela resolveu ficar em LA para estudar mais inglês, desta vez na UCLA, e tentar perder o sotaque com um professor particular. Acabou se estabelecendo em West Hollywood, onde virou sereia, retornando ao Brasil apenas para trabalhos esporádicos. Em junho de 2016, resolveu procurar um manager. Seu primeiro teste foi para o filme do Pica-Pau. “Há três meses, disse para meu manager que queria ficar por lá e tentar a sorte no mercado americano. Estou começando do zero. Me dei um prazo que se estende até março de 2018, quando acontece a pilot season, para sentir a vibe. Se nada acontecer, volto.”

Nesse meio tempo, Thaila estará ao lado de Megan Fox e James Franco (que dirige e atua) em dois longas. “Vamos lançar Zeroville, rodado em 2014 na Itália, em que interpreto uma prostituta. E também tem The Pretenders, que deve sair até janeiro de 2018, em que faço uma top model psicopata.” Neste ano, ela também estará em três filmes nacionais: Coração de Cowboy (drama sertanejo dirigido pelo cineasta brasileiro radicado nos Estados Unidos, Gui Pereira), Talvez uma História de Amor (de Rodrigo Bernardo, com Mateus Solano no elenco) e O Matador (do diretor Marcelo Galvão, em que interpreta uma mulher do sertão na década de 1930). Afastada da Rede Globo desde 2013, Thaila ainda está escalada para a próxima novela de Aguinaldo Silva, com o título provisório de O Sétimo Guardião, programada para estrear no segundo semestre de 2018.

“Minha vida no momento é bem xoxinha. Não saio para nada, estou bem caseira, bem focada. Segundas, terças e quartas, faço aula das 8h à meia-noite, duas aulas de acting e coaching de accent. Quinta e sexta, inglês e mais aula de sotaque. No resto do tempo, vou fazer hiking em Santa Mônica e jogar vôlei na praia”, diz a musa, que tenta soar uncool para esconder sua mais nova paixão. Mas não é nada disso que você está pensando. Apesar de solteira, Thaila está mesmo apaixonada por uma Honda CB-450. “Customizada, toda charmosa. Simples, leve e não é rápida. Estou aprendendo a andar de moto, mas já tenho habilitação. Faço tudo com ela. Estou amando muito.”

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