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08/08/2017 às 10:36, Atualizado em 08/08/2017 às 11:38

Iagro investiga morte de 1,1 mil animais em fazenda

A gravidade da doença está diretamente ligada à quantidade de toxinas que o animal ingeriu e pode ser dividia em quatro graus.

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Divulgação

Na tarde desta segunda-feira (7),pecuarista teve prejuízo de mais de R$ 2 milhões com a morte de 1.100 animais que estavam confinados na fazenda Marca 7, localizada no município de Água Clara. Os animais estão sendo enterrados na própria fazenda.

De acordo com a Agência Estadual de Defesa Sanitária e Animal (Iagro), a suspeita clínica da causa da morte dos animais é botulismo, mas o resultado laboratorial só será divulgado em uma semana.

Segundo o site Rural News, as amostras da ração oferecida aos animais, que é produzida na própria fazenda, e da água da localidade foram enviadas para o laboratório estadual e, caso o resultado seja positivo, será enviado para uma segunda análise em um laboratório de São Paulo.

O botulismo ataca o sistema nervoso do animal provocando paralisia motora e o período de incubação é de uma semana a oito dias.

A gravidade da doença está diretamente ligada à quantidade de toxinas que o animal ingeriu e pode ser dividia em quatro graus: Super aguda, Aguda, Subaguda e Crônica. Os principais sintomas são anorexia, falta de coordenação e ataxia.

No ser humano, a doença também ataca o sistema nervoso, podendo levar a morte conforme a quantidade de toxina expelida pela bactéria.

Os principais sintomas no ser humano são visão dupla e embaçada, fotofobia (aversão à luz), ptose palpebral (queda da pálpebra), tonturas, boca seca, intestino preso e dificuldade para urinar.

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