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23/08/2017 às 18:31, Atualizado em 23/08/2017 às 15:33

Estudantes de Nova Andradina participam de Olimpíada de Robótica

Três equipes de Nova Andradina, duas do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e uma da Escola Estadual Padre Anchieta, representarão o município na fase estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que acontece a partir de sexta-feira, 25, em Campo Grande.

A competição reunirá estudantes de todo o Estado para a modalidade prática e classificará as melhores para a final nacional, que será realizada em Curitiba/PR no mês de novembro.

As equipes de Nova Andradina são compostas por estudantes do ensino fundamental e médio, incluindo os do ensino técnico integrado. Elas competem nos níveis 1 e 2, com 11 participantes no total.

Na OBR, os estudantes constroem robôs que precisam realizar uma tarefa. Os robôs podem ser integralmente construídos pelos alunos ou por meio de kits robóticos, a critério dos participantes.

Na competição, as equipes precisam programar os robôs para agir de maneira autônoma e simular um resgate. A pontuação é determinada através do trajeto realizado e dos obstáculos vencidos.

Os estudantes do IFMS participam da competição estadual pela segunda vez. O Campus Nova Andradina promove junto aos estudantes do curso técnico integrado em Informática um projeto voltado ao ensino de matemática através da robótica.

A iniciativa visa propor o reforço dos conteúdos trabalhos nas aulas, através de uma forma não convencional. “Procuramos trabalhar habilidades relacionadas ao raciocínio lógico, programação e física, de maneira lúdica e que incentive o trabalho em equipe”, explica o professor do campus, Fábio Duarte de Oliveira.

Projeto – Pela primeira vez, Nova Andradina terá uma equipe de ensino fundamental participando da OBR. Trata-se da “Roboepa”, formada por estudantes do 6º, 8º e 9º anos da Padre Anchieta.

A participação da equipe é resultado de uma parceria com o IFMS, que deu origem a um projeto de pesquisa destinado ao estudo de metodologias ativas de aprendizagem. Por meio dele, desde o início do ano são realizados encontros semanais no Centro Municipal de Inclusão Digital (Cemid), envolvendo estudantes, docentes da escola e do Instituto.

No projeto, os alunos recebem noções básicas de robótica, utilização de sensores, programação e montagem dos robôs. A professora gerenciadora de tecnologias da escola, Edna Enz Pones, destaca os benefícios proporcionados aos estudantes participantes.

“Após eles ingressarem no projeto, podemos notar melhoras no raciocínio lógico, resolução de problemas, tomada de decisão e na criticidade apresentada em sala de aula, por exemplo”, afirma.

“A necessidade de ter que resolver uma situação que foge ao cotidiano deles, ao lidar com os robôs, também aumenta o poder de iniciativa, o que os auxilia na apresentação de trabalhos e na aprendizagem de maneira geral”, complementa.

Ascom/IFMS

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