Publicado em 24/07/2017 às 10:31, Atualizado em 23/07/2017 às 21:24

Convênio com o TRT vai levar Justiça do Trabalho para escolas do Município

Redação,

O presidente do TRT24 (Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região), desembargador João de Deus Gomes de Souza, assinou, na tarde de sexta-feira (21), Acordo de Cooperação Técnica com a Prefeitura de Dourados, para a implementação do Projeto "Educação, Trabalho e Justiça", criado pela Corte com o fim de aproximar as ações da Justiça do Trabalho da sociedade.

De acordo com o Acordo firmado, através da Secretaria Municipal de Educação, o projeto vai oferecer palestras proferidas por desembargadores e juízes do Trabalho e visitas monitoradas de magistrados às escolas com o objetivo de promover a cidadania, estimular o espírito crítico dos alunos do Ensino Fundamental e transmitir os valores que inspiram a história e o funcionamento da Justiça do Trabalho em Mato Grosso do Sul.

"Ficamos muito felizes, porque temos enfrentado tempos críticos. A violência nas escolas é uma realidade, então, acredito que nesse projeto podemos incutir nas nossas crianças o sentido da Educação, responsabilidade e do respeito aos direitos", comentou a professora Denize Portolann, secretária municipal de Educação que, acompanhada da secretária de Governo, Patrícia Donzeli, representou a prefeita Délia Razuk no ato.

De acordo com o desembargador do Trabalho Francisco das Chagas Lima Filho, criador do projeto, juízes do Trabalho de Dourados vão se reunir com as autoridades do Município para definir o funcionamento das atividades. "Queremos ouvir sugestões e encaminhar as ações de forma a fazer chegar os princípios da Justiça do Trabalho, da cidadania e despertar o espírito crítico nos nossos jovens e adolescentes", propôs ele. A secretária de Governo considerou muito importante essa proposta e colocou a estrutura da Prefeitura à disposição do TRT.

Os Acordos foram assinados também pela reitora da Unigran, Rosa De Déa, que vai possibilitar o exercício da prática jurídica na Justiça do Trabalho pela realização de audiências simuladas com a participação de Juízes do Tribunal e de acadêmicos matriculados nos 3º, 4º e 5º anos do curso de Direito. As ações incluem, até, a instalação de espaços da Justiça do Trabalho no âmbito universitário.