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19/04/2024 às 09:41, Atualizado em 19/04/2024 às 11:44

Competitividade: Mato Grosso do Sul é o 2º estado brasileiro com melhor taxa de investimentos

Entre elas está a nova ligação entre Ribas do Rio Pardo e Camapuã, com asfalto das rodovias MS-357 e MS-338, que juntas somam mais de R$ 300 milhões

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Foto - Bruno Rezende

No ranking de competitividade dos estados brasileiros, Mato Grosso do Sul apresenta a segunda melhor taxa de investimentos (18,16%), ficando atrás apenas de Alagoas (18,50%). O levantamento feito pela organização não governamental CLP (Centro de Liderança Pública) considera a relação entre investimento liquidado e receita corrente líquida. Em seguida estão Bahia (17,19%), Piauí (17%), Pará (15,92%), Espírito Santo (14,96%), Mato Grosso (13,35%), Santa Catarina (12,75%), Ceará (11,53%) e Maranhão (11,16%).

O indicador de investimentos públicos está relacionado à Solidez Fiscal. Mostra quais estados têm uma gestão fiscal responsável, mantendo gastos com pessoas sob controle, por exemplo. Assim é possível seguir com investimentos em áreas estratégicas para aumentar a produtividade e promover o crescimento econômico.

Fazem parte do levantamento os eixos: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

Avanço - Mato Grosso do Sul teve um aumento de 227% dos investimentos públicos estaduais nos últimos três anos, passando de R$ 996 milhões em 2020 para a marca de R$ 3,2 bilhões no ano passado. Isso coloca o Estado bem acima da média nacional, quando avaliado o investimento per capita (por habitante).

As informações constam nos Dados do Tesouro Transparente e nos RREOs (Relatório Resumido da Execução Orçamentária) dos estados publicados em 2024.

Cenário positivo foi construído pelo Governo do Estado com uma série de ações na gestão pública, entre elas reformas estruturantes (previdência e administrativa), mudanças tributárias, contenção de gastos e fomento ao bom ambiente de negócios, que permitiu a diversificação das cadeias produtivas e atração de R$ 76 bilhões de investimentos privados nos últimos 10 anos, sendo R$ 17 bilhões apenas no ano passado.

"O Estado fez o dever de casa, promoveu reformas, construiu bom ambiente de negócios, atraiu investimentos privados bilionários e assim gerou a capacidade de fazer investimento público", frisa o governador, que completa.

"Isto significa que o orçamento não está sendo consumido só para custeio, mas para melhorar a vida das pessoas. Permite gerar competitividade para os negócios, garantir infraestrutura de qualidade, em obras em rodovias, casas, escolas, hospitais, delegacias, habitação, dando o suporte necessário para o crescimento do Estado", afirma o governador Eduardo Riedel.

Com condições de realizar investimentos públicos, o Governo do Estado está promovendo grandes obras em diferentes setores. Na infraestrutura e logística os destaques são pavimentações que vão ligar regiões, impulsionar a economia regional e encurtar caminhos para escoamento da produção, turismo e desenvolvimento.

Entre elas está a nova ligação entre Ribas do Rio Pardo e Camapuã, com asfalto das rodovias MS-357 e MS-338, que juntas somam mais de R$ 300 milhões. Esta região é o novo polo mundial de celulose, com a construção da fábrica da Suzano em Mato Grosso do Sul. Outro foco é o investimento bilionário em obras de infraestrutura urbana nas 79 cidades do Estado, tendo como objetivo asfaltar as vias públicas dos municípios.

Programas importantes seguem na área da habitação, entre eles o “Bônus Moradia”, que ajuda o cidadão a financiar a casa própria, pagando a entrada do imóvel, em subsídios de até R$ 25 mil. A iniciativa vai atender até 2,2 mil famílias. Também continuam os projetos do “Lote Urbanizado”, onde o Estado cede o terreno e entrega a base da casa para o futuro morador construir.

Na área social dois programas são protagonistas, entre eles o “Mais Social”, onde o Estado repassa R$ 450,00 por mês a famílias em vulnerabilidade, por meio de um cartão social. E o “Energia Social – Conta de Luz Zero”, que o Governo paga a conta de energia das famílias de consumo mensal até 220 kWh.

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