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28/11/2017 às 10:31, Atualizado em 27/11/2017 às 23:09

Súmula de jogo da Ponte cita 'invasão generalizada' e dedadas de Rodrigo

O documento cita a invasão de campo da torcida do clube paulista, além de um chinelo que foi atirado no campo e a expulsão de Rodrigo.

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Lance que causou a expulsão de Rodrigo, zagueiro da Ponte Preta - Reprodução/Youtube

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) publicou nesta segunda (27) a súmula do jogo entre Ponte Preta e Vitória (3 a 2 para o time baiano), realizado nesse domingo (28), no Moisés Lucarelli, em Campinas.

O documento cita a invasão de campo da torcida do clube paulista, além de um chinelo que foi atirado no campo e a expulsão de Rodrigo.

"Aos 38 minutos do segundo tempo, quando a bola se encontrava fora de jogo, um torcedor da A. A. Ponte Preta que se encontrava nas arquibancadas invadiu o campo de jogo, se dirigindo ao centro do gramado, sendo prontamente contido pelo policiamento.

Na sequência e ainda antes do reinício da partida, ocorreu uma invasão generalizada de torcedores da A. A. Ponte Preta, que derrubaram parte do alambrado (localizado atrás do assistente n. 02) arrombando e danificando ainda um dos portões de acesso ao campo de jogo.

Diante de tais fatos, ambas as equipes e comissões técnicas, temendo por sua segurança, se dirigiram rapidamente para os vestiários. Relato ainda que o policiamento presente no entorno do gramado agiu com prontidão, no sentido de conter os invasores (sic)", relata a súmula.

Segundo a súmula, produzida e assinada pelo árbitro Ricardo Marques Ribeiro, a invasão da torcida da Ponte Preta motivou o encerramento da partida.

"Em virtude da absoluta falta de segurança aos presentes no estádio e cercanias, narrada a mim no próprio gramado do estádio e formalizada de próprio punho pelo responsável do policiamento acima citado; em virtude também da absoluta impossibilidade de restabelecer -pelos menos nas próximas horas seguintes aos fatos- a calma, a ordem e condição emocional apropriada dos profissionais envolvidos no jogo (jogadores e comissões técnicas) para a continuidade da partida; em virtude também da grande proporção do confronto entre torcedores da A. A. Ponte Preta e policiais militares que, segundo o Comandante do Policiamento continuava a ocorrer no lado externo do estádio, dei por suspensa a partida, comunicando e justificando a ambos os clubes sobre minha decisão, de acordo com as normas do Regulamento Geral da Competição em seu artigo 19, incisos I, V e VI", explica o árbitro.

O documento ainda explica a expulsão de Rodrigo, que recebeu cartão vermelho após introduzir seu dedo entre as nádegas de Trellez, jogador do Vitória.

"Expulsei com cartão vermelho direto, aos 19 minutos do primeiro tempo, o atleta n. 03, sr. Rodrigo da Costa, da equipe da A.A. Ponte Preta, após ser informado pelo quarto árbitro sr. Felipe Alan Costa de Oliveira, que o referido atleta havia introduzido, por duas vezes, seu dedo médio entre as nádegas de seu adversário de número 22, sr. Santiago Trellez Bivero, isto, quando a bola se encontrava fora de jogo. Informo ainda que o atleta expulso resistiu em deixar o campo de jogo, só o fazendo após convencido pelos próprios companheiros de equipe", relatou o árbitro.

A expulsão de Rodrigo aconteceu ainda aos 20 minutos do primeiro tempo, quando a Ponte vencia o jogo por 2 a 0. O defensor, que carregada a braçadeira de capitão do time paulista, introduziu o dedo entre as nádegas de Trellez. Após reclamação dos jogadores do Vitória, o quarto árbitro avisou ao juiz, que aplicou cartão vermelho ao jogador.

"Tínhamos condições de permanecer. Hoje era um jogo tranquilo, faríamos até mais gols. Mas tivemos uma expulsão infantil. Não adianta pensar na parte técnica ou da diretoria. É o jogador dentro do campo. A expulsão do Rodrigo foi muito infantil. Para quê fazer aquilo no atacante do Vitória?", criticou Vanderlei Pereira, presidente da Ponte.

Ricardo Marques Ribeiro ainda contou que um chinelo foi atirado dentro de campo durante o primeiro tempo, e que nenhum atleta da Ponte Preta assinou a comunicação das penalidades ao time, já que nenhum se encontrava no vestiário quando o árbitro foi procurá-los.

Fonte - Folhapress

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