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14/02/2024 às 08:30, Atualizado em 13/02/2024 às 22:24

Palmeiras vai acionar a WTorre para ser indenizado por período com o Allianz Parque interditado

Clube entende que está sendo prejudicado inclusive financeiramente enquanto o gramado sintético não passa pelas melhorias previstas. Volta à arena deve acontecer apenas em março

O Palmeiras prepara-se para acionar a Real Arenas, braço da WTorre responsável pela gestão do Allianz Parque, em busca de indenização pelo período em que não pode atuar na sua casa.

O departamento jurídico do clube ainda avalia qual caminho seguir, mas o Verdão entende que há prejuízo financeiro além de técnico neste período em que a arena está interditada pela Federação Paulista por conta do estado do gramado.

A construtora comunicou ao Palmeiras no início do mês que iria trocar o termoplástico que fica entre a grama da arena por material orgânico de cortiça. A expectativa era de que a troca ocorresse até o dia 20.

Só que o material ainda não chegou ao Brasil, e o clube combinou que após a instalação deseja que seus atletas primeiro testem o piso, pois eles foram decisivos para o veto ao estádio.

Portanto, o Palmeiras já se planeja para atuar no clássico contra o Corinthians, dia 18, e contra o Mirassol, dia 24, na Arena Barueri.

Nos debates internos, o Dérbi é citado como grande ponto de prejuízo. No jogo do primeiro turno do último Brasileiro, o Verdão recebeu 41.357 torcedores e uma renda de R$ 3,5 milhões.

Para efeito de comparação, na última partida em Barueri, a vitória por 2 a 0 diante do Ituano, foram 8.879 torcedores, com uma renda bruta R$ 332.119,00 e apenas R$ 34.277,46 líquidos.

No contrato firmado para a construção do Allianz Parque está previsto para a WTorre fazer o pagamento de 50% do valor bruto da bilheteria dos jogos em outros estádios quando a arena não está disponível, mas este repasse é mais um tópico de discussão entre os parceiros na Justiça.

A presidente Leila Pereira, que critica com frequência a WTorre, disse a pessoas próximas que vê não apenas o Palmeiras ser prejudicado, mas também os torcedores, especialmente os membros do Avanti, além de clientes do Passaporte da construtora e donos de camarotes.

Por que a Leila comparou o Allianz Parque a um coliseu? Thiago Ferri explica

A dirigente no último mês fez mais críticas à parceira, dizendo que vão entregar ao Palmeiras o Allianz Parque como o Coliseu, de Roma.

Entre os diversos capítulos de briga entre o clube e a WTorre, há a discussão sobre interpretações divergentes do contrato da arbitragem, além do processo de R$ 136 milhões que o Verdão cobra na Justiça sob a alegação de que não recebe o repasse de receitas do Allianz Parque.

Fonte - G1

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