Publicado em 27/09/2017 às 16:30, Atualizado em 27/09/2017 às 13:09

MS autoriza realização de estudos sobre capacidade e demanda de rodovia que pode privatizar

Três empresas ficam autorizadas a promoverem estudos sobre a rodovia MS-306, na região nordeste do estado.

Redação,
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Trecho da rodovia MS-306, no município de Chapadão do Sul (Foto: Prefeitura de Chapadão do Sul/Divulgação)

O governo do estado autorizou três empresas a realizarem estudos técnicos voltados a adequação de capacidade, reabilitação, operação, manutenção e conservação da MS-306, na região nordeste de Mato Grosso do Sul. A via, que conforme o governo do estado, possui atualmente um dos maiores fluxos de tráfego entre as estradas sul-mato-grossenses e que demanda um grande investimento para recapeamento, poderá ser a primeira rodovia estadual a ser privatizada.

A deliberação, assinada pelo secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica e presidente do Conselho Gestor do Programa de Parceria Público-Privada do estado, Eduardo Riedel, autorizando a Neovia Infraestrutura Rodoviária Ltda, Moysés & Pires Sociedade de Advogados e a Ernst & Young Assessoria Empresarial Ltda, a realizarem os estudos foi publicada na edição desta quarta-feira (27), do Diário Oficial do estado. Determina ainda que as empresas deverão comparecer em uma reunião no dia 17 de outubro.

O anúncio de que a MS-306 deverá ser entregue para o setor privado foi feito pelo próprio governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em Costa Rica, no dia 22 de junho deste ano. Na época, ele disse que com a concessão, o governo espera que se melhorem as condições de trafegabilidade na via, com a restauração, implantação de terceira pista em alguns trechos, recapeamento e mais sinalização.

A rodovia, segundo o governo, possui aproximadamente 200 quilômetros de extensão. Começa em Costa Rica, na divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso, passa por Chapadão do Sul e termina em Cassilândia. Estimativas do Executivo Estadual, aponta que para recapear a via, seriam necessários investimentos superiores a R$ 250 milhões, o que na conjuntura atual, de crise financeira, torna a obra inviável e justifica o repasse a iniciativa privada para a recuperação e exploração da via.

Fonte - G1 MS