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14/02/2023 às 08:47, Atualizado em 14/02/2023 às 11:33

Volkswagen suspende temporariamente produção em fábricas brasileiras

Paradas têm duração prevista de dez dias e atingirão três das quatro plantas da montadora no país

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Fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo Divulgação

A Volkswagen dará férias coletivas e suspenderá a produção temporariamente em três de suas quatro fábricas no Brasil por conta da falta de componentes para a fabricação dos veículos.

 O período de parada em todas elas será de 10 dias, emendados no Carnaval, que acontece na próxima terça-feira (21).

As informações foram confirmadas à CNN Brasil pela assessoria de comunicação da montadora.

“Os dias de parada (…) fazem parte da estratégia da montadora de flexibilização nos processos produtivos devido ao fornecimento de componentes”, informou em nota a empresa.

“Estamos trabalhando intensamente para minimizar os efeitos do fornecimento de componentes. Todas as unidades da Volkswagen do Brasil voltarão a produzir normalmente após as férias coletivas. A situação do fornecimento de peças em todo o mundo ainda é volátil, portanto, a situação é monitorada continuamente”, complementou.

A planta de São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, estará em férias coletivas entre os dias 22 de fevereiro e 3 de março. A parada, de acordo com a empresa, já estava programada desde o ano passado por conta da dificuldade de encontrar peças para as linhas de montagem.

A unidade de São Bernardo é a mais antiga da fabricante alemã no Brasil e é de onde hoje saem os modelos Nivus, Polo, Virtus e a linha Saveiro.

A fábrica de São José dos Pinhais (PR), responsável pelo T-Cross, terá também férias coletivas entre 22 de fevereiro e 3 de março, enquanto a fábrica de motores de São Carlos (SP) irá parar entre 20 de fevereiro e 1º de março.

A unidade Taubaté (SP), a maior no Brasil, seguirá funcionamento normalmente, com dois turnos de produção.

O choque na produção e fornecimento global de chips e semicondutores, usados na fabricação de veículos, foi um dos principais gargalos gerados nos anos de pandemia, e, apesar da ampla reabertura econômica, ainda custa a se normalizar.

De acordo com a Anfavea, associação que representa as montadoras, 250 mil veículos deixaram de ser produzidos no país no ano passado por conta da falta dos componentes eletrônicos.

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